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FILHOS DO CINISMO DOS SANTOS

Somos todos do tipo de filho descrito no evangelho, que diz “sim, sim”; e que diz “amém, amém”, mas que não faz de seu “sim” um sim real na vida; e não faz de seu “amém” aquilo que amém quer que seja na vida.

Dia a dia ficamos mais cínicos, mais de fachada como os de Sardes, e mais possessos de orgulhosos saberes desapaixonados, como os de Laudicéia.

Dia a dia nos tornamos mais libertinos para a morte como os de Tiatira, e mais poderosos entre os que se assentam nos tronos de comando, como os de Pérgamo.

Mirradas são as Esmirnas entre nós. E Filadélfia se perdeu com a queda das colunas do santuário: a fé, a misericórdia, a justiça e o amor.

Somos blá, blá, blá...
Pingam palavras purulentas de nossos lábios...

Escorrem mentiras de nossas bocas...

Gonococos verbais espalham-se por nossas línguas e descem por nossas gargantas...

Mas...

Todos falam. Todos têm razão. Todos são corajosos virtuais. Todos são devotos do culto de si para si. Todos amam muito e cada vez mais aos seus “selfs”.

Não há paixão por Deus. Morreu a loucura nos braços da sanidade...

A “compreensão” do Evangelho mata em muitos a disposição de vivê-lo. São gnósticos mortos de toda experiência de Deus.

Esta é a geração das coisas que querem ser sem se tornar. Que não são, mas que se tornam apenas como se fossem. Que são apenas porque mesmo sem serem de fato, ficaram sendo sabidas e conversadas...

São coisas virtuais. Tudo virtual e sem a virtude do poder.

Virtude já significou poder.



Virtual deveria ser a virtude da aproximação do poder. Mas o virtual acabou se tornando aquilo que substitui o que seria a virtude como poder de realizar.

É assim a alma desta geração. Cada vez mais ativamente sem virtude, pois a virtualidade que não se torna poder em ação real, apenas paralisa a alma na câmara da ilusão que diz que o “visto e ouvido” em virtualidade, já é como se tivesse se tornado.

Por isso, somos quase todos nós assim — como o filho que diz sim e amém a tudo, mas que não anda no chão da virtude, pois, é viciado na virtualidade para a qual o sim dito supostamente realiza o falado, e como se o amém falado carregasse em si uma magia de fazer palavras se tornarem fatos de amor-realidade.

Por isto ecoará cada vez mais pertinente a advertência de Jesus:

“Quando o Filho do Homem voltar porventura encontrará fé na terra?”

Mais do que nunca se saiba: a fé sem obras é morta!

Ele encontrará muita gente como nós, mas fé mesmo [Ah!] Ele dificilmente achará.

Por: Caio Fábio


Fonte: http://blogcaminho.blogspot.com/2011/07/dia-dia-ficamos-mais-cinicos.html#more

Sobre a origem da adoração de Imagens junto aos Cristãos.

Quando o Cristianismo foi a princípio pregado no mundo, ele foi apoiado por tal assistência milagrosa do Poder Divino, que havia necessidade de pouca ou nenhuma ajuda para sua propagação. Não apenas os apóstolos, que o pregaram primeiro, mas mesmo os crentes leigos foram suficientemente instruídos em todos os artigos da fé, e foram inspirados com o poder dos milagres operados, e o dom de falar em línguas, desconhecido deles anteriormente.

Mas, quando o Evangelho espalhou-se e criou raízes pelo mundo; quando os reis e príncipes tornaram-se cristãos, e quando os templos foram construídos e adornados de maneira magnífica para a adoração cristã, então, o zelo de alguns bem-dispostos cristãos trouxe pinturas para dentro das Igrejas, não apenas como ornamentos, mas como instrutores do ignorante; e que foram chamados de libri laicorum – “os livros do povo”.

Desta forma, os muros das Igrejas foram cercados com pinturas, representando todas as transações especiais mencionadas. E aqueles que não entendiam uma letra do livro, sabiam como dar um relato muito bom do Evangelho, sendo ensinados a entenderem as passagens específicas dele, através das pinturas da igreja.

Assim como os hieróglifos foram os primeiros meios de se propagar o conhecimento, antes que a escrita com letras e palavras fosse inventada, o povo mais ignorante foi ensinado, resumidamente, através das pinturas, o que, devido à escassez de professores, fez com que ele não tivesse a oportunidade de ser completamente instruído nele, de outra forma.

Mas estas coisas, que eram a princípio pretendidas para o bem, transformaram-se, através das artimanhas do diabo, em uma armadilha para as almas dos cristãos. Porque quando os príncipes cristãos e o rico e poderoso competiam uns com os outros, quem enfeitava os templos com as maiores magnificências, as pinturas junto aos muros tornavam-se pomposas junto aos altares; e o povo, enganado pela aparência exterior dos sacerdotes, saudando e se ajoelhando, (diante daquelas imagens), imaginaram que aqueles gestos eram pretendidos para fazerem honra às imagens, diante das quais eram executados; (o que certamente não eram); e, assim, da admiração, o povo veio a adorá-las.

De tal forma, que aquilo que primeiro foi designado como monumentos de edificação tornou-se instrumentos de superstição. E o que foi um equívoco fatal no clero, a princípio negligenciado ou despercebido propositadamente, aos poucos (como todos os erros que rastejam na Igreja), reuniu forças; de maneira que, da idiotice do comum ignorante, o veneno infectou aqueles de uma classe melhor, que, devido à sua influência e apoio, trouxeram alguns sacerdotes para a mesma opinião; ou, antes, aqueles sacerdotes tiveram a oportunidade de enganarem o rico e poderoso, especialmente do sexo feminino, para as finalidades não muito reputáveis ou concordantes com a integridade da profissão deles.

Mas, o que os sacerdotes a princípio ignoraram propositadamente, eles, mais tarde, acabaram apoiando; e o que eles uma vez apoiaram, eles se viram obrigados, pela honra, a defenderem; até que, por fim, a superstição veio a ser pregada nos púlpitos e a grosseira idolatria introduziu-se junto ao povo como verdadeira devoção.

É verdade, que existiram muitos das ordens sagradas, cujos corações honestos e mentes claras, foram muito contrários a esta inovação; os que pregavam e escreviam contra a adoração de imagens, mostrando a pecaminosidade e a tolice disto. Mas a doença espalhou-se tanto, e o veneno criou tal raiz, que a conseqüência da oposição foi o dividir a Igreja em facções e cismas, o que, por fim, culminou no sangrar e assassinar.

N.B. Não é espantoso que o que foi tão simples no início, pudesse degenerar-se em tal idolatria, como dificilmente é encontrada no mundo pagão?

Enquanto este e diversos outros erros, igualmente contrários a Escritura e razão, são encontrados na Igreja, juntamente com as vidas abomináveis de multidões que chamam a si mesmas de cristãs, o próprio nome do Cristianismo cheira mal nas narinas dos maometanos, judeus e infiéis.

J. Wesley

Fonte: brasilmetodista
Igreja Mundial é notificada por envio ilegal de dinheiro ao Brasil
Enviado por folhagospel em 28/06/2011


O BNA (Banco Nacional de Angola) notificou a filial angolana da Igreja Mundial do Poder de Deus, de Valdomiro Santiago, por infringir normas cambiais de envio de recursos para o exterior. 


Por essas normas, estrangeiros de passagem no país só podem expatriar por vez U$ 15 mil [R$ 24 mil]. Para contornar o limite, a Mundial estaria patrocinando caravanas de até 20 pessoas que chegam a entrar e sair de Angola cinco vezes por mês. 


A imprensa angolana criticou o SME (Serviço de Migração e Estrangeiros) e as agências de informações do governo por “fechar os olhos” para esse vai-e-vem que tem tirado ilegalmente recursos do país. 


“O nosso pais é um paraíso para os brasileiros”, disse uma fonte do jornal angolano Agora. “A igreja não tem nenhum compromisso social, não ajuda as autoridades nem a população, apenas aumenta a sua pobreza.”


“O pastor Valdemiro Santiago aparece na TV e chora, alegando não ter dinheiro, e os crentes, muitos deles empresários, chegam a doar de 20 a 30 mil dólares”, afirmou a mesma fonte. “O dinheiro é entregue em Kwanzas [moeda angolana] e convertido imediatamente a partir da residência do bispo Juliano Marques [o responsável pela Mundial naquele país]. 


De acordo com as denúncias, o dinheiro dos fiéis estaria também sendo desviado para Portugal, África do Sul, Moçambique e Cabo Verde. 


A Mundial expulsou dois pastores angolanos porque eles estariam revoltados com um rombo de US$ 3 milhões (R$ 4,76 milhões) que os brasileiros deram na contabilidade da igreja. 


Ultimamente, autoridades governamentais têm mostrado preocupadas com a rápida expansão de seitas estrangeiras no país. “Nós precisamos agir rápido, dentro da lei, porque esse fenômeno já assumiu proporções alarmantes”, Pedro Nambongue Chissanga, diretor do departamento de cultura da província de Huambo.


A Mundial se instalou em Angola em 2009, onde já se encontra consolidada a Igreja Universal.


Fonte: http://blogcaminho.blogspot.com/2011/06/igreja-mundial-e-notificada-por-envio.html

A “igreja” aceita tudo, menos morrer e servir...

O ideal do Evangelho se faz acompanhar de vida, mensagem e finalidades segundo o Evangelho, e nunca segundo a aflição da “igreja” de não perder espaço e poder...

Na religião o que importa são os fins...
Os meios são relativos...
E qual é o fim?
Levar Jesus às pessoas?
Certamente não, mas sim levar as pessoas para a “igreja”...

Se dissessem à “igreja” que o mundo inteiro creu em Jesus, mas que ninguém quer mais saber de “igreja”, ainda assim a “igreja” não ficaria feliz, posto sua preocupação de fato não seja com Jesus, com o Evangelho e com o povo, mas apenas com ela mesma...

O fim/finalidade da "igreja" é manter-se existente, não viva...

Por isto a “igreja” aceita tudo, menos morrer e servir...

Na realidade tudo tem apenas a ver com estratégia e espaço, ainda que haja pessoas bem intencionadas no processo...

Para que Jesus tenha algo a dizer à “igreja”, ela antes precisa levantar-se e dizer: “Mestre! Decido dar metade dos meus bens aos pobres; e se nalguma coisa defraudei alguém, restituo quatro vezes mais!”...

Então Jesus dirá à “igreja”:
“Hoje entrou salvação nesta casa!”

Antes disso Jesus nada tem a dizer àquilo que se auto-intitula Igreja sendo apenas “igreja”...

Se a “igreja” quer salvação precisa crer no Evangelho...

Do contrário, já se perdeu com o mundo...

Caio