IGREJA DOS EXCLUÍDOS!
“Igreja” que acredita em “excluídos” não sabe o que é Igreja; pois, da Igreja, ninguém é excluído.
“Igreja” que acredita em “excluídos” não sabe o que é Igreja; pois, da Igreja, ninguém é excluído.
Afinal, Aquele que disse: “Eu Sou o Caminho”; também disse: “Quem vem a mim de modo algum o lançarei fora”.
Assim, na Igreja [não falo da “igreja”] somente si - exclui quem nunca foi...
E mais:
Não
é um grupo de homens que tem poder de fazer isto [podendo apenas
excluir alguém da confraria humana e social], mas tão somente o próprio
individuo é que pode “afastar-se” do que de fato nele nunca existiu...
Quem
conhece a Deus e ou pelo menos tem algum temor Dele, não exclui ninguém
da Igreja; pois, sabe que tal possibilidade não existe em nenhuma
perspectiva.
Se alguém supostamente exclui gente da Igreja; saiba: não é da Igreja que exclui, mas apenas da tribo-igreja da qual seja o cacique, ou que fale ou cumpra as ordens da maioria raivosa.
Ora, no curso de anos e anos de observação, vi com clareza que as pessoas ficam na “igreja”
— quando confrontadas com a mentira ali prevalente em muitos casos —,
quase sempre permanecem por medo ou insegurança, em face de ameaças
espirituais que tenham recebido antes, fora da “igreja”, e, depois, feitas pela própria “igreja” como ameaça aos que não a frequentarem. Afinal, a “igreja” é um lugar.
Entretanto, percebo que a maioria que vê o que não é Igreja como força prevalente na “igreja”,
e ficam na “tribo”, não o fazem pelo pastor, ou pela doutrina, ou por
qualquer outra coisa, mas, sobretudo, pelos amigos, pelas memórias
antigas, pela segurança histórica, e pela confraria.
Nesse caso a “igreja” será tão mais forte historicamente quanto mais ela seja provedora de um sentir de “torcida organizada”.
Digo isto embora veja que as torcidas de times são mais fieis para com os irmãos de torcida do que a “igreja”
é para com os seus ‘crentes’, pois, na torcida, se você não aparece é
um direito seu, e, no dia que aparece, apenas torce, e, com você torcem
todos os demais, e ninguém exclui ninguém, visto que reconhecem que a
paixão é a mesma, variando as condições ou a estação existencial do
torcedor.
Quem dera a “igreja”
fosse ao menos como a torcida do Flamengo, que diz: “Uma vez Flamengo,
sempre Flamengo”.
Não! Nem assim a “igreja” é!
Viva você para incluir a todo ser humano no amor de Deus, e nunca para excluir.
Quem “exclui” vira “igreja” na hora. Aí tanto faz se exclui ou não exclui; pois, quem vira “igreja” deixa de ser Igreja.
Fonte: blogcaminho
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