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PENITENCIA vs PERDÃO - Enquete: Excluir uma pessoa da Igreja, tem base na Bíblia?

Comentário à resposta da enquete sobre este tema acima em:

http://brasilmetodista.ning.com/profiles/blogs/penitencia-vs-perdao-enquete


Comentário de Pr. Francisco Belvedere Neto 8 horas atrás
Na verdade eu entendo que nesses caso é a pessoa que se auto-exclui. Porque a exclusão da membresia, aquilo que Paulo ensina em 1 Cor.5, para quem não quer se endireitar e não para aquele se arrepende e pede ajuda pastoral para sair do lamaçal do pecado. Tanto a Bíblia como os Canones da IM permitem a exclusão por julgamento. A Disciplina visa a restauração do pecador e não envia-lo de vez para o inferno. E mesmo assim, antes de chegar ao ponto de excluir, existem outros passos diciplinares que se seguem antes para evitar chegar a esse ponto. Porém na IM a exclusão por julgamento (desde que cumprido o devido processos disciplinar) é uma possibilidade e entendo que muitas vezes é necessária, para conduzir o irmão que se encontre em iniquidade ao arrependimento e tirar a pratica do mal do meio da igreja antes que contamine outros irmãos, que que vendo que podem envergonhar o corpo de cristo a vontade, se lancem também na pratica libertina de sorte de pecados grosseiros. A disciplina por mais dura que seja, mesmo chegando até a excluir alguém da Igreja, deve ser sempre demonstração de amor, visando restauração, conduzindo ao arrependimento.


Comentário de Leandro Priori 6 horas atrás

Quem interpretaria o que quer dizer "ser devasso" em 1 Co 5 (citado pelo irmão Francisco)? Seria aquele que sempre viveu com muitas mulheres que declaradamente não tem a menor intenção de mudar isto e na verdade nunca recebeu o Espírito Santo e a libertação trazida por Cristo, mas acredita que pode ser chamado irmão mesmo assim? Ou aquele que "errou os passos", que "tropeçou", e agora se vê julgado pelos doutores da lei, que sentem sinceramente ter esta missão, de "amar" excluindo, de impor "a disciplina por mais dura que seja", achando que estão imbuídos deste poder. Ainda joga para o que mais necessitado está, toda a culpa (outra espécie de julgamento, mais cruel ainda, "a pessoa se auto-exclui"), porque este não se moldou totalmente aos Canones (ou seja, às interpretações que alguns já fizeram e julgam mais corretas). Desde quando excluir um irmão vai "conduzí-lo ao arrependimento"?
Quando confronto Mt 13 e 1 Co 5 - recordo-me do "já e ainda não" que é o evangelho. Posso julgar, mas também não posso. Compreendem? E diante disto, sem utilizar separadamente um ou outro para justificar a brandura ou a dureza que está agora em meu coração, tento observar todo o contexto do ministério de Jesus e observando, vejo que Ele privilegiava a VIDA à lei, ou ao conjunto de regras que a comunidade de fé já havia estabelecido como melhor, para Ele a vida do outro era mais importante que a sobrevivência minha ou da instituição.
Há que se refletir muito mais do que as simples colocações aqui postadas, lidamos com vidas e cada uma tem seus mistérios, sua história, e só Deus as conhece.
Fico com a alternativa de nos esforçarmos para suportar mais, muito mais, e nos desfazermos deste 'poder' de excluir. Julgar menos, amar mais, muito mais. Servir, lavar os pés, ser o menor, descer deste pedestal de títulos e autoridades e nos colocarmos como servos uns dos outros.
"Em tudo amor".
Leandro Priori  

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